BRASIL, PAÍS ESCRAVAGISTA

Assistindo aos micro movimentos exibidos no Globo Repórter, não fica qualquer dúvida quanto a tendência claramente escravagista em evolução no Brasil atual. Empresas vinícolas como an Aurora e a Salton, que tiram o corpo fora diante de comprovada mão de obra escrava, argumentando que a responsabilidade é da empresa terceirizada me fez lembrar da ODEBRECHT. Digo isso porque essa dominava o mercado de construção e engenharia do Rio de Janeiro, de uma tal forma que ninguém fazia qualquer obra sem estar em seu catálogo, que fiz questão de guardar, para as gerações futuras como prova do grau de organização dessa atividade vertical.
Aqui seguimos numa direção cada vez mais parecida com a da China, com os piores salários do mundo, contra os quais não há chance de competir. As conquistas trabalhistas do período Vargas vão definhando, sobrou a informalidade como regra entre outras escaramuças, que no fundo escondem o quadro precário no qual estamos.
Fim de linha.