O PODER DA ARQUIBANCADA


Ingleses, inventores do futebol. Um desafio pela frente, ganhar em casa da invencível Alemanha. Tabus existem para serem quebrados.
Eles nascem dos totens, demarcações animais de limites. Isso pode, aquilo não pode. É um dever da esquadra britânica perder em Wembley para os alemães? Com a ajuda de um jamaicano vestindo a camisa 10 não. Outros tabus foram postos a prova. O racismo, por exemplo. Ver um negro, estrangeiro, ser o responsável pela alegria da população local, de raiz. Será que alguma pauta esportiva percebeu essa nuance? Deixou passar, claro, a exogamia acontece por debaixo dos panos…
As regras sagradas, o fruto proibido, foram pras cucuias. A arquibancada fez a diferença, também. Outro tabu entre nós.
Faz mais de 100 anos, a obra genial Totem e Tabu foi ao ar, endereçada a antropólogos e ao estudo dos símbolos. Perguntas indecorosas, tais como “você se casaria num puteiro?”, feita no filme Veneza, obra adaptada por Miguel Falabella.
Freud explica.