A MENTIRA SOBRE OS IMPOSTOS

O ditado, “se conselho fosse bom, não se dava, se vendia”, vale pra os impostos, “se imposto fosse bom, não seria cobrado, se vendia”, e por isso o máximo com o que a população e quem produz riqueza espera é a REDUÇÃO DA CARGA DE IMPOSTOS. Esse é o clamor da sociedade produtiva, faz décadas. Não é o rumo da prosa no Congresso Nacional, muito menos do comando executivo da Fazenda, em busca apenas de receitas, tal qual uma travestida da Rua Augusta. Certas profissões, muitas até mais dignas, exigem disfarces.
A história já começa torta, quando as palavras pomposas são usadas pra excluir a sociedade dos termos a que a tal Reforma Tributária vem tratando. Ao limitar a pauta com uma cortina de fumaça, onde REDUZIR IMPOSTO se tornou um FALSO SINÔNIMO de SIMPLIFICAR IMPOSTO, voltamos a fuder o povo. Reduzir o número de uma penca de taxas, para uma única, duas ou três não muda o quanto se paga, esse valor sim, abusivo. Os governantes-arrecadadores escondem com a usual falsidade e cinismo, um fato concreto, que a sociedade irá pagar até MAIS IMPOSTOS.
Então não adianta reduzir o número de impostos, mas sim o valor criminoso dos impostos e taxas que caem em cascata nas costas de quem produz e trabalha. Isso sem falar da mentirosa direção dos valores, desse Estado, que pouco ou nada entrega pelo que arrecada. Não se mede a responsabilidade para com o público pelo que um Governo GASTA, nem pelo que ele abocanha pra tapar os buracos da sua incompetência.
A medida de avaliação deve ser o RESULTADO que apresenta por cada centavo arrecadado. Ter vida fácil e liberdade pra meter a mão no bolso alheio, quando desvia, ou usa mal, não pode ser opção. A esfera pública está chafurdada num vazio, numa ausência e vive seu teatrinho de faz de conta, só vazando recursos e gerando insatisfação daqueles que dependem de ação pública.