A SÉTIMA É A NÊGA: AS ESTATÍSTICAS DO NBA

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A fotografia acima é do Evento-teste de janeiro, numa das Arenas Olímpicas do RIO 2016. Nossa representante no NBA feminino, pago um doce prá quem acertar o nome dela. Foi bem anulada pela defesa australiana. Só temos uma ponteira de 3 pontos com a mesma qualidade. Diferentemente do Warriors, que avançou para as partidas da final 2016 da NBA. Sobre a partida que ainda estava para acontecer, escrevi as linhas abaixo. Acho que acertei. Confere aí.
“O time do Thunders terá pela terceira vez na série de jogos da semifinal mais empolgante dos últimos anos. No penúltimo jogo em casa, o Sport TV lançou uma pesquisa quanto a probabilidade do Golden State quebrar uma marca que lhe desfavorecia. Apostei que conseguiria, juntamente com mais de 50% dos que responderam.
Trata-se de um time diferenciado, equilibradíssimo e com dois dos maiores pontuadores da NBA.
Chegamos a sétima partida, com uma derrota do Thunders, numa partida em que teve a torcida a seu favor e o placar durante quase todos os sets nas suas mãos. Deixou escapar ali a que talvez tenha sido a maior oportunidade de matar a série e carimbar o passaporte para as finais. Não o fez e agora amargará um jogo na casa do adversário. Ficou mais difícil. E explico com base numa análise estatística das duplas decisivas.
De um lado, Klay Thompson e Stephen Curry. Do outro, Kevin Durant e Russel Westbrook. Dei uma fuxicada nos números dos quatro nesses confrontos diretos.
É muito evidente que Klay Thompson está numa ascendente meteórica, que culminou nos 41 pontos feitos no último jogo, passando longe dos demais com diferença de 10 pontos. A vitória foi dele, sem querer desmerecer os demais atletas do time do Warriors, mas foi a reserva de liderança técnica. Atingiu o pico de performance, muito em função de uma marcação não tão eficiente quanto a feita contra seu parceiro de mão que foi quase esmagado entre paredão de gigantes do Oklahoma City.
Me parece que após um apagão na partida, o Stephen Curry vai render mais em casa. Conta com a mão do técnico que fez uma boa leitura de jogo, deixando o gênio mais descansado para a hora que o bicho pegar, ou seja, para o final das partidas. Jogadores mais ágeis e muito fortemente marcados rendem mais quando a marcação já está mais cansada.
Já o Kevin Durant, leva nas costas, com equilíbrio e uma constância fenomenais. Um jogador completo, desses com que o time pode contar em qualquer situação de jogo, numa final eletrizante. Não acertar tantos lances de três quanto fez em uma ou outra partida há que se levar em conta. Melhor trabalhar com a média e arriscar menos, pois olhando a característica dos dois times, é fácil afirmar que um possui os melhores números de “atiradores”, no que o outro equilibra com números incríveis de “bloqueadores”.
O jogo não se decide a favor do Thunder pelos pontos que fará, mas sim pelos pontos que conseguirá anular. E nesse caso, terá que ser bem melhor que nas últimas partidas nesse quesito, o que não é impossível.
Quanto ao vigor de Westbrook, uma variável fora de controle, indispensável para garantir aquela pequena e segura escalada de dois pontinhos em dois pontinhos. A ansiedade para resolver pode ser fatal num combate onde do outro lado só estão os dois melhores atiradores de precisão da atualidade. Todo o resultado construído até aqui pelo combativo adversário do atual campeão da liga não pode ser jogado no lixo por precipitações que negligenciem o estudo clínico da situação do adversário.
Afinal, essa é a nêga. Perdeu, dançou. E está mais prá Golden State.”
E esteve mais, mesmo com o placar atrás.

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