ADORO CARTOONS E TRANSFORMERS

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Não poderia ser melhor o momento para a estréia no mundo do futebol para o cartunista Mario Alberto. Pegou a cauda do cometa que é a ida de jogadores do atual campeão brasileiro de futebol para a China e Cia. Deixo minhas congratulações ao profissional, pois adoro cartoons e seus criadores são responsáveis pelo frescor e alegria dos editoriais. No dia 7 de janeiro do ano passado, assisti de Bogotá a o ataque boçal a arte e a liberdade de expressão.
O viral JE SUIS CHARLIE foi uma resposta insuficiente ao episódio inaceitável, que acabou reeditado mais ao final do ano, dessa vez sem aqueles argumentos toscos de quem achava estar justificando o ataque a uma classe sem respeito “ao povo de outro lugar”. Um curto tempo foi necessário para demonstrar que a coisa não era pessoal e intransferível, muito pelo contrário, foi chegando a gente simples que vai a cafés ou casas noturnas e shows de rock. Estava quebrado o tabu. As crianças, mulheres, idosos e animais e cidadãos comuns são alvos mais fáceis que os preparados para te enfrentar. Então é bom reinterpretar como o ano de 2015 começou, suas interpretações e como ele terminou.
Por isso trago um par de botas, as NIKE MAG, projetadas pela empresa especificamente para participarem do filme De Volta Para o Futuro II. Os primeiros 1510 pares foram vendidos (1.500 pares) ou leiloados (10 pares) para a arrecadação de 9,4 milhões de dólares para ajudar o desenvolvimento de pesquisas sobre o mal de Parkinson. Isso é para mostrar como o esporte tem muita relação com a saúde, diferentemente do que certos idiotas, como o Chefe de Gabinete do Estado do Rio de Janeiro, jogando para a torcida, quer nos fazer acreditar. Esse filme a gente já viu… E só tinha bandido na cena. É ansiosamente esperada uma nova versão do mesmo tênis, anunciada em 2015, para março desse ano. É certo que esse ano de 2016 nos reservará muitas boas novas. O leilão será o modo de operação dessa série, a meu ver artística-histórica, uma aula, Sergio Bylucas Brilhante.
Antes disso, teremos a oportunidade de visitar uma outra aula de arte high-tech, no Barrashopping. Os museus não são mais os únicos lugares para exposições de interesse ao público. Os Transformers estarão entre nós, os mocinhos e os malvados. O artista asiático Jienyue Zhou merece uma visita dos curiosos por esse mundo inundado de antropos. São bichos que falam como gente, carros com personalidade, objetos inanimados do mundo quântico. O homem como centro é uma realidade supra-selfie (por favor grifem a última frase).
No ano passado visitei esse Shopping para ver o roteador Wi-fi mais rápido do mundo. A galera de Taiwan sabe que nosso mercado é quente. Não por acaso, Epson, D-Link e tantas outras marcas por aqui consumidas investem na nossa praia, e o termômetro é a Barra.
Não sei se a China ainda será meu destino. Por pouco não estive lá nas Olimpíadas que para mim revolucionaram os conceitos de arquitetura no planeta. A China aproveitou o “spin” promovido pela presença olímpica para crescer a uma taxa de 20% seu PIB. Foi o seu momento mágico, soube tirar proveito. Alguns anos atrás, imaginei que o Brasil teria a mesma sorte. Estava equivocado. Não contava com a incompetência e grau de bandidagem tão acelerado que contaminou num patamar inimaginável o setor público nacional. Estaremos fazendo essa Olimpíada na conta do chá, por falta de um grau de responsabilidade mínimo por parte dos gerentes locais.
Repetindo histórias de mesmo enredo e por falta de uma visão de continuidade e mais dirigidos ao oportunismo predatório, ao primeiro ataque hostil, diante da fragilidade, o time de Tite é desmantelado. Sempre disse em nosso programa Mosaico Esportivo que um time campeão é mole de ser destruído para competições internacionais. Basta ser comprado. Também já vimos esse filme antes. Imagino que Marcelo Barros deva ter as gravações para que eu não tenha que repetir as mesmas teses.
O negócio do futebol está internacionalizado de forma irreversível. Cabe a nós aprender a lidar com essa configuração. Já escrevi por aqui que dos 5 candidatos a presidência da FIFA em fevereiro agora, 2 são Sheiks. Do mesmo modo que os árabes tem uma influência direta nos negócios do futebol, economicamente falando, na Europa, os chineses nos escolheram como a melhor estratégia de escalada para o sucesso. São potência olímpica, serão também do futebol. Com ou sem jogadores nascidos em território asiático.
E o melhor lugar para começar essa garimpagem, certamente é São Paulo. Ali se concentram as maiores colônias asiáticas do país. É ali que estão as afinidades de relação industrial e do modelo econômico em curso. Só precisamos estar atentos a um certo grau de dependência a uma sociedade capitalista e escravocrata, comandada por um tipo de socialismo-comunismo de fachada. O modelo chinês nunca me convenceu. Sempre me lembrou os povos escravos do antigo egito, dirigidos aos sacrifícios para construção das pirâmides.
O melhor lugar ainda é aqui, bem fez o Pato que como eu, comprou seu próprio tempo futuro.

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