CORINTHIANS COMO BASE DA SELEÇÃO: FALTA SÓ O TÉCNICO

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Bem, vamos direto ao ponto. Já havia mencionado o Cássio como o melhor goleiro low profile do Brasil. Discreto, não exerce qualquer tipo de liderança em campo, mas é simplesmente quase impossível fazer gols nele. Seria um goleiro nos moldes do Neuer, guardadas as devidas proporções. Prá quem já teve um Júlio César, reeditando um ciclo perdedor com uma falha que custou o avanço, numa partida que o Brasil foi melhor, fora as barbeiragens.
Convocar jogadores locais, do campeonato mais competitivo do mundo não é uma má ideia.
O México aplicou essa estratégia e deu resultados, ao descartar um bando de atletas na zona de conforto em sua nova vida na Europa, cada vez menos identificados com suas seleções de país. O Brasil pode testar tardiamente o que já deveria fazer parte do nosso cardápio, até porque o tal do elemento torcida é muito importante.
O Brasil, ao jogar em São Paulo, no Itaquerão, com a torcida de lá apoiando, após a convocação de Renato Augusto, Gil, Elias e Cássio, fará a diferença. Já campeão praticamente antecipado, monta a base que deveria ir a campo. Prefiro o Gil a todos os outros zagueiros em campo, faz tempo. Tem bons fundamentos. Já Renato Augusto foi objeto de uma análise que fiz semana passada, falando sobre o Flamengo time B da equipe paulista. É fato que os cariocas ficaram com a rapa do tacho, Sheik e Guerreiro.
Sinto falta do Jadson e creio que faria bem ao Brasil abrir mão de jogadores só destruidores, sem capacidade criativa, como os que temos na proteção de uma defesa que não vejo sendo defendida como poderia. Mais fortes e perigosos, sem esse negócio da falta tática apenas, estão muito óbvios.
A impressão que se tem é que entra técnico, sai técnico, a linha de pensamento é mantida, nada mudou. Apenas o Presidente da entidade, afastando-se de uma mancha para a pátria de chuteiras, em meio a um mar de lama. Mas isso é outra história.

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