SUPREMACIA SEM TRADUTORES

FlaBeautyDSC_1437
O meu querido “Oswaldo Samurai” não pode se tornar mais um refém do jogo de palavras que levam a falácia. Então vamos lá. O gol do Internacional foi aos 17 minutos do primeiro tempo. Portanto não tem o menor sentido falar de uma defesa e um time que “joga exposto o tempo todo”. Porque na verdade, com uma partida entre times equivalentes, jogando em casa e ainda no início do primeiro tempo, a única coisa que um time precisa fazer é se EXPOR. Raciocínio tosco, por favor, amigos do técnico peçam para ele se conter nas asneiras, Iata Anderson​. Ou senão terei que aplicar a minha tabela de grau de investimento. Um cara inteligente como ele não pode cair nessa.
Então vamos lá. O time levou um gol desnecessário? Sim. A defesa falhou? Completamente, do lateral e marcador do homem dentro da área ao goleiro PV. E daí? Tinha todo o jogo pela frente para reverter. Não o fez. Como aconteceu em diversas outras ocasiões, a questão da definição das jogadas desperdiçadas leva a torcida a loucura. Uma bola na trave ali? Ainda vai. Um chute ou cabeçada acolá, quando deveria ter sido dado o passe para alguém melhor colocado? Sinal de ansiedade por resultados, preocupante. Um time de qualidade não pode deixar os nervos dominarem a dinâmica do jogo. Se isso acontecer, acaba se nivelando, no resultado.
Um time que mantém a supremacia, como bem disse o Oswaldo, mas sem traduzir isso com uma atitude de tranquilidade, pode ficar no quase… E isso não combina com o Flamengo. Já foi time “B” do Corinthians em outras competições e continua, de certo modo sendo. Ou alguém tem dúvidas de que Renato Augusto e Elias são inferiores aos que vieram de lá em seus lugares, Guerreiro e Sheik? Ou alguém duvida que Tite e Oswaldo são como se fossem time “A” e time “B”.
Usei o termo “tradutor”, sofisticação excessiva para o vocabulário futebolístico, mas para denotar um problema básico: não adianta justificar resultados negativos. O fato real é que o time da Gávea perdeu indo para Brasília jogar a vaga do G-4, o dinheiro da Libertadores e achou com a direitoria fraca em visão estratégica, que estava ganhando, no caça-níqueis.
Um grupo sem a tradução de títulos, e dirigido a ser campeão. Não corre o risco de chegar a lugar nenhum. Nem a segunda divisão. Então, como motivar esse grupo a render algo que já não vale quase nada? Me respondam essa, Marcelo Barros​, Gonçalo Luiz Ribeiro​, Edison Viana​, João Oliveira​, Jorge Luiz Paraense​?

Deixe um comentário