Desmatamento em Ritmo Quântico

Enquanto a Biodiversidade vem sendo apontada pela ONU como assunto mais importante do que as ações terroristas no planeta, acompanhamos a incapacidade de acordos internacionais darem conta do assunto. O Brasil possui 20% do total de biodiversidade do planeta. Nagoya foi um desastre, pois muito mais importante pelo efeito indireto na realiadde climática, não produz a ressonância necessária para ações de países, empresas e pessoas. Continuamos na fase “discurso”. Quem se prestar a produzir o melhor discurso, asfixia a realidade e você nem vê o que está acontecendo um palmo do seu nariz…

A destruição planetária é de fato acelerada com o crescimento da riqueza e do bem estar? Ou seria apenas um tipo de bem-estar, orientado ao consumismo e sem uma base educacional mais ampla, o divisor de águas? Quem desmata mais? O monocultivo dos grandes investimentos do agronegócio, ou os exploradores do varejo, que predatoriamente ocupam terras devolutas do governo de modo irresponsável, e se tornam elementos integrados da rede de desmatamento amazônico?

As indagações acima, encontram em lideranças governamentais, vozes que insistem em contrariar o que os satélites de instituições respeitáveis como o INPE, mostram:  o processo de destruição atingiu níveis quânticos.

É possível, nestas circunstâncias aceitar as posições negociadas do poder público, ou está na hora da população ocupar ruas e praças a favor de ações menos contemporizadoras?

Validar o exercício da representação direta, dentro de um sistema democrático falido é uma alternativa válida?

Essas e outras perguntas serão objeto deste ensaio, que desde já tem mais jeito de novela. Vai durar muito tempo. Mas isso, só se o desmatamento deixar.

(Texto Inacabado, sujeito a contribuições e pesquisa adicional)

Vladimir Cavalcante – New Executive Officer AREEVOL

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