MOSAICO ESPORTIVO E A NOSSA JUVENTUDE

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No IBERO AMERICANO 2016, com a reabertura do Estádio Olímpico do Engenhão, um encontro necessário entre atletas da equipe brasileira e os pouquissimos jovens que estiveram no evento.
O COB – Comitê Olímpico Brasileiro – perdeu sua maior oportunidade de trazer para o círculo do esporte uma geração inteira de jovens de todo o país, e muito especialmente do país. Ao entrar no espaço e encontra-lo praticamente vazio, entendi imediatamente que os objetivos Olímpicos foram desviados, dando razões de sobra para que os brasileiros com dois neurônios, incluídos aí até mesmo professores, se posicionassem contra o esporte.
Sabemos que as Olimpíadas, tal qual a Copa do Mundo de 2014 não será um evento frequentado por brasileiros desempregados, crianças e classe mais pobre. Os esportes praticados atrairão gente do mundo inteiro, em torno de uma variedade nunca antes experimentada por essas bandas. Quando criei a marca Mosaico Esportivo, pretendia expandir a cultura sobre outras possibilidades para tipos corporais tão variados quanto os que temos no país.
Os eventos-teste desse início do ano possuíam toda a chance de dar acesso pleno as escolas, as comunidades, a sociedade em geral. Muitos desses eventos trouxeram ao Brasil Mundiais das respectivas modalidades, como foi o caso do Pentatlo Moderno, do Tiro Esportivo entre outros.
O Comitê Olímpico Brasileiro ficará com essa mácula em sua história. Domesticado por interesses que priorizaram Construtoras e Obras superfaturadas, numa escala e distribição pela cidade que tornarão os investimentos ineficientes, do ponto de vista do aproveitamento para os cidadãos da cidade, dessa coisa chamada legado.
Fiz a fotografia abaixo como representação de um potencial desperdiçado. São crianças se apresentando, voluntariamente, sem saber exatamente porque, nos lugares onde puderam timidamente ingressar. Um desastre se deu. O trem da prosperidade descarrilhou. Nesse lugar em que assisti as competições de atletismo do PAN de 2007, continuamos com as piores práticas. A exclusão é bem mais consequência de um foco apenas nas relações prostituídas entre o Estado e o setor Privado. Os interesses da classe política, anomalia nacional, e a selvageria empresarial está exposta. E isso se aplica a todos os setores da Economia.

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