O QUE FALAR DOS ARTILHEIROS?

URUGUAYSUAREZDSC_3240
Diante de um Corinthians hegemônico, o melhor em todos os quesitos, uma espécie de Beija-Flor do futebol, quero dedicar um tempinho aos ataques e a quem faz gols, e algumas teses esfarrapadas que venham a circular por aí.
Quero começar, me parece claro, pelo gol do título. Afinal, as estatísticas de gols quase nunca levam em conta o valor decisivo deles. Basta olhar para um CR7 e um Messi. Basta olhar para um Pelé e um Maradona…
O Vágner Love é um atleta que merece meu respeito. Já vestiu escudos de altíssima responsabilidade, dando conta do serviço em todos eles. Em fevereiro desse ano, assinou com o Corinthians e foi inicialmente questionado pela torcida, inicialmente. Chega até essa rodada com 13 gols marcados, como 3o artilheiro, emparelhado com Jadson e tendo feito o gol decisivo. Quer mais? Sempre gostei dele no Flamengo, jogador produtivo e que abraçava a camisa. Mas as coisas do futebol, seguem por demais misteriosas…
Do outro lado da moeda, tivemos Guerreiro assinando em maio com o Flamengo e apesar de ser considerado a maior promessa de gols para o time da Gávea, vem apresentando resultados pouco convincentes, com a marca de 3 gols nesse mesmo período. Curiosamente, o garoto só no nome, Kayke, meteu 6 gols e festeja com sobras as injustiças de Oswaldo que perdido e sem números, sacou o rapaz do time em seu melhor momento e iniciou a temporada de mediocres trapalhadas desse final de sobrevida na Gávea. Não serve prá ocupar o cargo. E sem essa de racismo, por favor. Prá mim é muito mais simples: bom é bom, ruim é ruim. O técnico é “meio”.
O acima do peso mais amado do Brasil, defenestrado pelo Fluminense emplaca seus 9 gols e me deixa feliz. Injustiçado em sua passagem pelo Rio de Janeiro, recebendo apoio de quem acredita na capacidade de um craque não apenas no chute a gol, mas nas assistências, faz bem ao futebol.
Os pífios resultados de Alan Kardec, Leandro Damião e Nilmar me entristecem. Não tenho uma explicação plausível para o assunto. Muitos poderiam dizer que foram os times que não ajudaram. Esse argumento foi falacioso no caso do Guerreiro, pois Kayke jogou no mesmo time, e foi melhor, contando com menos cartaz e apoio. Creio que o estilo do Alan Patrick encaixa muito melhor com o segundo, e já formam para mim a dupla que salvou a Gávea do vexame. Afinal juntos fizeram 14 gols.
O que falar dos artilheiros? Que os números de gols mexem com os nervos de empresários e empresas de publicidade, principais apostadores no sucesso das estrelas da vez, em potencial. E curiosamente, o Ricardo Oliveira não faz exatamente o perfil de propagandas e negociações para o mercado futuro. Tem idade muito acima daquela que esperamos para ambas as funções. Mas merece meus parabéns, por saber aproveitar a genialidade de um Lucas Lima, essa sim, a melhor dupla de 2015.

Deixe um comentário