UM BOM JOGO-TREINO RUBRO-NEGRO

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Não chegou perto das emoções de carnaval ou mesmo da final proporcionada pelo Denver Broncos na final da Super Bowl – uma aula de defesa que deve ser aproveitada por qualquer treinador de esporte coletivo. A destruição do armador no futebol é coisa de italianos…
O adversário não representava qualquer perigo. Se trancou nas linhas e sequer tinha bola de escape para colocar em perigo a defesa do Flamengo, um time que já apresenta uma naturalidade de jogo, montada em cima de um esquema bem resolvido, com flutuações e infiltrações que prometem se tornar elementos surpresas a cada jogo desse time no comando de Muricy.
É bem verdade que ainda não está na mão dele, mas pela qualidade dos envolvidos e o fim do jejum de Guerreiro, a boa chegada de Aarão e principalmente um jogador de precisão e mais cerebral como Mancuelo, vai ficando melhor.
Há peças ainda num nível abaixo do aceitável para maiores ambições e falta um banco de peso, que pode fazer a diferença numa hora decisiva. O caso de Wallace e Márcio Araújo seguem preocupantes. Mas saindo do carnaval, foi o treino necessário a uma véspera de clássico com o maior rival, que segue muito embalado, querendo manter a superioridade recente, obtida com melhores resultados em 2015. O Vasco é a pedra na chuteira, e para mim o time de melhores indicadores do Brasil, após o Coritnhians, ao final do ano passado.
As temperaturas altíssimas nos arredores do Pico da Pedra Branca inibiram meu apetite para assistir a partida programada para as 17 horas – na verdade as 16 horas – entre Bangu e Tigres no campo de Moça Bonita. Saindo de uma jornada de mais de seis horas acompanhando o Bloco Banguçando o Coreto, em seu enredo sobre a chegada do futebol nesse lugar de temperaturas infernais, acreditei já ter dado o meu melhor no último dia de carnaval. A lua estava pesada, e com as apurações das notas do desfile do Grupo Especial, num campeonato dos mais acirrados dos últimos anos, e a novidade de um rigor nas notas dos jurados, deixou tudo mais em aberto.
Acabei perdendo o gol mais bonito dos times pequenos dessa rodada, e a chance de estrear jogando em casa, minhas participações in locu desse campeonato carioca que se inicia. O amigo Marcelo Barros, que me garantiu presença nessa rodada, acabou exaurido por todas as atividades de carnaval, dentre as quais a mais que merecida homenagem as crianças, que desfilaram na terça-feira, em pleno Sambódromo, o ponto alto da festa da cidadania.

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