A MENTIRA SOBRE OS IMPOSTOS

O ditado, “se conselho fosse bom, não se dava, se vendia”, vale pra os impostos, “se imposto fosse bom, não seria cobrado, se vendia”, e por isso o máximo com o que a população e quem produz riqueza espera é a REDUÇÃO DA CARGA DE IMPOSTOS. Esse é o clamor da sociedade produtiva, faz décadas. Não é o rumo da prosa no Congresso Nacional, muito menos do comando executivo da Fazenda, em busca apenas de receitas, tal qual uma travestida da Rua Augusta. Certas profissões, muitas até mais dignas, exigem disfarces.
A história já começa torta, quando as palavras pomposas são usadas pra excluir a sociedade dos termos a que a tal Reforma Tributária vem tratando. Ao limitar a pauta com uma cortina de fumaça, onde REDUZIR IMPOSTO se tornou um FALSO SINÔNIMO de SIMPLIFICAR IMPOSTO, voltamos a fuder o povo. Reduzir o número de uma penca de taxas, para uma única, duas ou três não muda o quanto se paga, esse valor sim, abusivo. Os governantes-arrecadadores escondem com a usual falsidade e cinismo, um fato concreto, que a sociedade irá pagar até MAIS IMPOSTOS.
Então não adianta reduzir o número de impostos, mas sim o valor criminoso dos impostos e taxas que caem em cascata nas costas de quem produz e trabalha. Isso sem falar da mentirosa direção dos valores, desse Estado, que pouco ou nada entrega pelo que arrecada. Não se mede a responsabilidade para com o público pelo que um Governo GASTA, nem pelo que ele abocanha pra tapar os buracos da sua incompetência.
A medida de avaliação deve ser o RESULTADO que apresenta por cada centavo arrecadado. Ter vida fácil e liberdade pra meter a mão no bolso alheio, quando desvia, ou usa mal, não pode ser opção. A esfera pública está chafurdada num vazio, numa ausência e vive seu teatrinho de faz de conta, só vazando recursos e gerando insatisfação daqueles que dependem de ação pública.

UM CERTO DIA HISTÓRICO, ESSE 4 DE NOVEMBRO

Esse tal de 4 de novembro…
Não sendo uma data em específico – não era dia de Todos os Santos, ou Dia dos Mortos, sequer ponto facultativo ou Dia da Proclamação da República – me deixou na mesa do osciloscópio, observando a vibração de ondas de um éter intangível, substância imaterial que deveria guiar meu corpo,  entre a inauguração da Arena Jockey com show do Roberto Carlos, Red Hot Chili Peppers no Engenhão e a Final da Libertadores 2023 no Maraca. A medição irrefletida me arrastou, já tomei minha decisão…

Como o Universo promove sistemas de pesos e contrapesos, e considerando minha história como produtor cultural e empreendedor, aí estão eles: Bonequinho Vil (View), versão atenuada do legítimo, verdadeiro, VIL, de Vilão, nascido nos subúrbios cariocas, metido com as histórias mais sórdidas do planeta.

Já não mais como produto exclusivo das Lonas Culturais – essas também descaracterizadas pelo uso inadequado da palavra “Areninha”, após reformas, esvaziamento, domesticação e morte em Finados – segue com mais de 27 anos de tumultuada carreira, como todas as mais bem sucedidas fizeram. Foi mais ou menos assim com Oasis, Planet Hemp, Barão Vermelho, Cidade Negra, etc.
Entre idas e vindas, corres, respiros, vida real, com máscara de Pancake Payot, ao lado do Circo Vostok. É um prazer saber que a dupla se apresentará, finalmente, no Teatro do Shopping Bangu, esse sim bancado com dinheiro de impostos, transferidos pela NET RIO, via Governo do Estado.
É claro que vilões como o Bonequinho não recebem essa grana. Pelo contrário. Nos termos draconianos pelos quais os teatros como os do Shopping Bangu atuam, artistas assumem riscos desnecessários e pagam para trabalhar. A iniciativa privada não financia artistas, só deixa de pagar imposto aos arrecadadores, pra eles depois assistirem 38 ônibus serem incendiados na Zona Oeste.

Nos bons tempos de roteiro, o assunto do dia, das páginas policiais se tornava um épico, com a vibrante platéia. Agora, o espetáculo é que nem vacina, vírus atenuado, sem poder letal. Engraçado pra sempre, com menos contundência. Aconteceu com o Exterminador do Futuro, a franquia exige produtos domesticados, o sistema é inteligente, aprende.

Estarei na primeiras fila das cadeiras do Teatro, desse corajoso Vil e seu criador, nem minúsculo, nem maiúsculo, o apenas artista. Quem quiser, clique aqui, para ver fotografias dos responsáveis pela luta, que com força e trabalho, acabaram  obrigando na negociação, a inclusão de Teatro e Museu nas instalações da antiga Fábrica de Tecidos Bangu. Para que isso, fosse realidade hoje, existiu um ontem. O Espetáculo “A Volta dos Que Não Foram”, pode ser interpretado de muitas maneiras, e uma delas é que, em essência, nada mudou.

Condição histórica para aqueles que pretendem escrever sobre políticas públicas dirigidas ao setor de educação e cultura. Precisamos mudar os termos do uso do dinheiro público em atividades privadas, não só na indústria cultural.

No multiverso desse 4 de novembro, seria impossível não mencionar que numa outra parte do Planeta, no Podcast Lake Forever, aconteceu a 3a LIVE sobre a obra de uma das maiores autoridades mundiais sobre História da Amazônia. No exato momento em que assistimos a desertificação, acompanhada da maior seca registrada no rio Solimões, o diplomata e escritor Milton Torres conversou com a jovem Crystal sobre um de seus livros, O Fim das Terras. Pode ser uma agulha no palheiro, pois é ali que começa, o nada. É lá que mora tudo.

FRUTOS SAUDÁVEIS PARA LUGARES SAGRADOS

O mês de outubro foi um verdadeiro alvoroço. Ou poderia dizer um prenúncio do barril de pólvora que se daria em novembro? Saindo da Estação de Trem de Realengo, que faz parte do ramal Santa Cruz, ainda não imaginava que teríamos tiroteio e morte de torcedores dentro de um vagão na Estação Cosmos. Também não era possível prever que 38 ônibus seriam incendiados, entre outros prejuízos ao que é do povo. O que é do povo é sagrado.

Talvez o maior seja viver sob a égide do medo. Não por acaso trocamos até a prioridade das figuras santas, de São Sebastião para São Jorge, o que me levou a uma visita pelo caminho a Igreja que comemora 2023 como o ano do Santo Guerreiro.  Ditadura anunciada, meu bonde já no Centro. Peraí…, não sem antes passar pela Estação Olímpica de Engenho de Dentro, lugar agora recorrente de atrações internacionais e no futebol, do Botafogo, líder com boa margem do Campeonato Brasileiro 2023.

É que do nosso lugar de atuação, investimos e incentivamos aos que insistem em criar. Chova canivete, tiro, porrada, bomba, seguimos no propósito de dar apoio aos que andam por aí, tentando fazer a diferença. Isso envolve riscos altos e incalculáveis problemas. Há circunstâncias onde nem a NASA é útil, são caminhos mais desestruturados, por assim dizer. Nessa tarde-noite no Centro do Rio, a etapa I da missão – localizar um conjunto de equipamentos para montagem de mais um estúdio para podcast –  foi cumprida e ninguém morreu, foi bom ter apelado aos santos.

O objetivo da montagem?, dos mais nobres, criar um ambiente que pudesse viabilizar entrevistas com o escritor Milton Torres, garantindo espaço inicialmente para o valor de suas obras literárias, pouco conhecidas nesse Brasil que pouco ou nada lê, muito menos e por consequência escreve. Mas não vamos aqui mergulhar nessa chaga nacional, de um analfabetismo irreversível e funcional, que pouco interessa as autoridades públicas, beneficiadas por ele. O livro No Fim das Terras tem uma profundidade bem acima da média, documento ficcional baseado em história e muita cultura. Não é pra qualquer bico.

Após uma madrugada inteira em claro, mais alguns cabos para microfones, e fita na praça de Araruama para o Outubro Rosa, enfim um encontro de notáveis, aguardado por meses. Não sem antes fotografar – a pedido de um amigo artista fotográfico – duas senhoras sentadas num sofá no meio da calçada, em frente a uma loja da Magazine Luiza. Disse certa vez – no meu livro sobre História da Arte e da Imagem – que existe um ritual litúrgico para quem as cria: Memória, Bateria e Aparelho. É a trindade da imagem, equivale ao Pai, Filho e Espírito Santo. Sem um deles, você não faz, é forçado a mandar fazer. Nesse caso, como acredito que a visão e a sensibilidade é a imagem captada, dou o crédito a quem pediu.

Clique nesse LINK caso tenha interesse no conjunto de registros que acompanham as crônicas desse Outubro Rosa.

 

 

 

PLANETA BYLUCA

Um Universo de Apropriações Recriadas. Sob a forma de homenagens, preferências, vivências e influenciadores, o artista plástico Sergio Ricardo Brilhante, ou simplesmente Bylucas, realiza uma interferência no Planetário da Gávea, celebrando os 50 anos do espaço.

 

Bylucas. Todos o chamam assim. Assim como sua mãe, Nina, só os mais antigos sabem porque. Os afoitos desinformados, dirão que é por causa do nome da marca que ele criou. Nesse caso, o criativo recebeu uma bola nas costas, dos amigos que se profissionalizaram nos campos de futebol carioca, do América, Bangu, Vasco, Botafogo. Bom de bola mas eterno peladeiro, se parecia com um jogador do Campo Grande, time da Zona Oeste do Rio de Janeiro, dono de um enorme Estádio, o Ítalo Del Cima.

Chamamos de planeta, “um corpo astronômico que orbita em torno de uma estrela ou o que restou dela”. Os pioneiros dessa arte de observar o céu acreditavam que os planetas regiam a vida dos seres humanos, exercendo forte influência sobre seus destinos. Até hoje encontraremos expressões que bebem nessa fonte, como o título recente do livro de Nelson Motta, De Cu pra Lua. Há o caso de se falar, “esse tem estrela”.
Nossa pergunta a quem esteve presente nas atividades no campo artístico e cultural, nos lugares e coisas por onde o Bylucas circulou é: que Planeta é esse?
Ao termo darei outros sentidos, afinal, como imaginar um “planeta”, no sentido convencional, capaz de possuir gravidade zero e dois buracos negros, por exemplo. Apenas no campo das artes certas coisas acontecem. É desse território e substância que tratamos. Desobrigado a escrever tratados ou a unificar as teorias do campo da física, o Planeta Bylucas pratica suas preferências estéticas, reúne em torno de si as estrelas que bem entender, mistura campos magnéticos e raios gama, alfa e beta com o angu da baiana da Mocidade Independente de Padre Miguel. Não vê problema em ter nascido e sido criado num bairro de onde herdou o gosto pela moda, a partir da Fábrica de Tecidos Bangu – com seu cetim a partir do algodão do Seridó – o futebol das peladas, até chegar a tempos não tão auspiciosos de uma metrópole com a violência urbana que a acompanha e a emergência do Império dos Presídios.
Tais transformações não escapam as leituras que traduz nas composições que faz em roupas, quadros, espaços de entretenimento, nos encontros que reúnem milhares, nos agitos que balançam a roseira dos carnavais e outros bichos, dizem até que alguns alienígenas. Não poderia ser mais pertinente a presença do Planeta Bylucas no instante que o Planetário da Gávea celebra seu cinquentenário. Uma pitada criativa fará bem as conexões entre o céu e a terra.

 

 

Fã incontestável de artistas plásticos como Salvador Dali e Picasso, Bylucas faz do seu trabalho um painel de homenagens e releituras, cuja marca é o pop e a alegria.

Sua passagem pelo Planetário da Gávea será meteórica, mas não deixará de registrar a presença das estrelas de 1a grandeza da MPB, da qual é filho dileto e estudioso. A 1a Dama a chamar pro baile dessas Superstars, Elis Regina. O resto é surpresa e mistério, como o espaço e suas nebulosas…

 

Quer saber mais sobre esse caso de amor pela arte e cultura?

Vai lá no insta do portfolio do cara: @bylucasportfolio

 

 

 

 

 

QUEM DOMINA OS DOMÍNIOS?

Durante décadas venho acompanhando a importância estratégica nos negócios dos domínios da internet, tendo publicado “Quem Domina os Domínios”, livro sobre esse tema que considero fascinante. O próprio domínio do site em que lhes escrevo foi comprado por chineses que utilizaram por alguns anos como plataforma de um cassino virtual, negócio que conhecem bem e exploram com liberdade em Macau. Nesse lugar se fala português, uma dessas coincidências.

Pois muito bem, por detrás dos domínios existem questões semânticas, econômicas e tecnológicas. Todas elas entrelaçadas com as políticas. Por onde deveria começar? Tanto faz. Com links você pode perfeitamente navegar e ler na ordem que desejar, assim que eu colocar um ponto final – que nesse momento já não é final, pois todo produto de imprensa já segue a regra da atualização. Uma pena que Jorge Luiz Borges não esteja vivo para ler sua profecia acontecendo.

Pra começar, é importante dizer que o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, perdeu nas últimas horas cerca de 7 bilhões de dólares. Esse assunto já nos bastaria para ocupar uma semana de relatórios com milhares de páginas sobre o valor da sua plataforma e das que ele comprou e unificou, leia-se WhatsApp e Instagram. Mas os que desenvolveram suas atividades de negócio baseando seus lucros nelas, vão pro ralo juntos. Aconteceu comigo em 2001.

Era uma bolha de internet, muito hype, a rapaziada especulativa colocou grana e gente desqualificada pra surfar na oportunidade dos sem critérios. A empresa com a qual trabalhava e possuía ações era a InfoSpace. As informações eram obtidas por todos acessando sites e portais. Nos EUA haviam 4 grandes portais, AOL, Microsoft, Yahoo e – adivinhem vocês – e algumas milhares de dezenas de sites. A InfoSpace fornecia informações de melhor preço, consolidadas de uma forma só possível nos EUA, para praticamente todos os que necessitassem dela em suas páginas. Isso lhe oferecia clientela em escala. Eu disse oferecia. A escala desapareceu quando a bolha estourou e milhares de empresas digitais menores fecharam as portas.
As ações da InfoSpace saíram do patamar de dólares para algo em torno de dólares e dali em diante o sonho de ganhar uma boa grana foi substituído por uma auto-aceleração que me levou até a porta de demissão. Nessa ocasião eu já havia começado a escrever sobre domínios.

Mais do que isso, já colecionava um embate tecno-intelectual com o ICANN, entidade americana com sede na Califórnia, responsável POR TODOS OS DOMÍNIOS DO MUNDO. Nesse período pintei quadros e literalmente o sete, tendo sido proibido de lançar o livro no evento promovido pela entidade no Hotel Sofitel em plena Copacabana. Tive que contar com a ajuda do amigo Milton Lobato, para fazer um lançamento simbólico no Clube Marimbas e de Ronaldo Lemos que promovia um evento sobre Direito Digital com advogados de todo o país e Lawrence Lessig da Harvard University.

A palavra DOMINAR não deixa muita dúvida sobre ao que se refere o verbo, forma e conteúdo IMPERATIVO. De lá pra cá, o deslocamento no território virtual se deu dos domínios para as rede sociais. Olhando da perspectiva operacional, uma grande maioria da população usuária de internet só conhece aplicativos que funcionam em smartphones. No máximo buscadores, na verdade o hegemônico, Google. Acontece que na base  das redes sociais, existem os protocolos em diferentes camadas, que fazem a mágica acontecer. Qualquer um de nós, para existir em uma rede social precisa ter um email para se cadastrar e adicionar a ele uma senha. Só então acessará esse ambiente que “esconde” os calabouços da internet. É um lugar sinistro, para o qual muita purpurina e lantejoula foi fabricada pra que uma criança de 4 anos possa acessar apertando botões. Só que os botões não vão responder sem que os DNS’s – Domain Name System – estejam devidamente instalados e resolvidos para que todas as máquinas do mundo encontrem seu endereço com a precisão que faz de um computador um objeto eternamente burro. Pra mim, precisão é sinônimo de burrice, flexibilidade é sinônimo de humanidade.

Passadas 6 horas, o Facebook volta a funcionar, o Instagram é incerto e o WhatsApp continua fora. São 18:49 no horário de Brasília, no Rio de Janeiro.

Para amanhã teremos uma audiência importante, não na CPI da COVID, nem no Congresso do Brasil. A denunciadora é uma alta ex-funcionária do Facebook e promete fazer declarações bombásticas que podem mudar o rumo que filosoficamente as redes sociais tomaram, com a anuência de seus donos e investidores, cujo ethos foi dominado pela exclusividade do lucro como mantra sem limites.

Para muitos foi como um Apocalipse. Para outros, uma tremenda abstinência pela falta por horas e horas do motivo de existência diante da pequena tela. Como sobreviver sem ela, após um dia de trabalho onde parte do tempo é dedicado a fuçar no aparelho e poder voltar solitariamente num trem lotado para casa? O mundo realmente acabou, deu muito medo para aqueles que vivem essa dependência, sem pontos de apoio alternativos a comunicação incessante como fim. O apagão global estava aí consumado. E as respostas e atribuição de responsabilidades, todas recaídas sobre uma empresa vulnerável. Como tudo é.

Ah, que alívio. Sete horas depois, meu Instagram voltou!, dirá a menina blogueira, com um curso agendado para o dia seguinte, a respeito de como tornar as pessoas bem sucedidas! Carambolas, uma situação dessas, e justo ela, cuja atividade é internet dependente, não usa sequer dez minutos para refletir sobre o seu entorno. Navegar é preciso, me dá um browser aí, quero dizer, um Brownie!

Talvez eu devesse apresentar agora a mulher de 37 anos que promete abalar o mundo com declarações ao Congresso Nacional Americano, sobre as formas de conduta do seu último emprego no Facebook. Como a Sociedade da Informação é a americana, saberemos de tudo que for publicado. Nada correrá acobertado pelo tal do segredo de justiça, que por aqui nos atrapalha enormemente a formar uma opinião pública mais esclarecida. Frances Haugen, é a denunciadora da política explícita desenvolvida pelo Facebook de incitação ao ódio e violência por motivos ligados a lucratividade do negócio.

Como em qualquer lugar, o principal objetivo da empresa será desqualificar a testemunha. Acontece que ela vem munida de fogo pesado, milhares de documentos guardados minuciosamente, estudados com a sofisticação inerente a uma profissional de qualidade. Esse tipo de decisão equivale a uma espécie de suicídio profissional. Em outros lugares do mundo, Rússia por exemplo, envenenamento é o de costume. Ela pode ter melhor sorte, e já escreveu seu nome na história. Desejo sua leitura.

NÃO É CANETA, É OBRA DE ARTE

De repente o mundo desqualificou o bom gosto, escrotizou a beleza, banalizou o valor. Em troca de quê? Do analfabeto como elemento da moda, da barbárie animalesca como referência civilizatória. Em lugares onde a escola, a escrita e a palavra nunca foram elevados a quintessência, qualquer caneta serve. Uma coisa é ser minimalista, levar uma vida simples. Outra coisa é cultuar retrocessos seculares em nossa escalada para evolução humana e toda a sua sofisticação.

(fazer a própria série de escolhas, na lista das Montblancs, citando esse trabalho)

https://www.luxuryproperty.com/most-expensive-pens-in-the-world?fbclid=IwAR1taFg12_uBRqEjMyXFbmTQSw7ZcmuU3oLpcDp1nFGrDcjDRu_pyAbuaPQ

TOKYO2020: SEM APOCALIPSE, ZERO MORTES

O conservadorismo contraposto a racionalidade, ciência, cuidados e conhecimento. Foram, juntos, suficientes para conciliar e servir de exemplo. Nada é perfeito, mas as Olimpíadas deram uma grande contribuição a humanidade, superando novos desafios com sabedoria. Nem a irresponsabilidade nem os contra tudo. Deu pra ver lucidez no fim do túnel.

A PORNOGRAFIA DOS BANHEIROS PÚBLICOS

Já vi muita mensagem neles, frequentados que foram. Telefones pra contato com lista de serviços, calúnias, vinganças, declarações diversas.

Mas a politização do espaço pornográfico acusa uma mistura de lobotomia com primitivismo, que irradiou toda América do Sul, com as diversas versões de disputas de poder.
Em todas elas, o desejo de sentar no colo militar é latente.

A TUA PISCINA ESTÁ CHEIA DE RATOS

Esquadrão Suicida é um tiro certo. Repleto de personagens desajustados, que combinam completamente com o caso do mundo em que estamos. Gente tomando decisão, dessas que no máximo querem queimar arquivos.
A coisa tá tão feia que o ruim virou herói, frente a humanidade sem tábua de salvação. O país imaginário latino, com grupos revolucionários, ditadores submissos ao Império Americano e armamento farto são ingredientes mais que suficientes para comparativos. Muitos países por aí poderiam ser essa ilha de Corto Maltese.
Graças a Deus, as armas alienígenas nâo serão páreo para os ratinhos amestrados da menina encantadora.

A SEGURANÇA MIPS NOS CAPACETES

Dizem que existem os tais 10 a 15 milissegundos que fazem a diferença. A sigla MIPS vem do inglês “Multi-directional Impact Protection System”. Traduzindo grosseiramente, é um sistema de proteção pra todos os lados de algum impacto na cabeça. Essa tecnologia nasceu da iniciativa de um neurologista suíço que se associou a dois outros suecos, para resolver o problema que tornava capacetes ineficientes em casos de golpes “rotacionais”.
Estar protegido de um soco frontal mas cair por causa de um gancho, se fosse uma luta de boxe, era o desafio deles, que lançaram os primeiros capacetes MIPS em 2007 para equitação e em 2010 para ciclistas. Ou seja, essa coisa tem pouco mais de 10 anos já tendo sido adotada por uns 60 fabricantes e espalhado uns 5 milhões de capacetes desse padrão pelo planeta.

A CIÊNCIA AVANÇA, RUMO A 3a DOSE

Enquanto isso, aqui, charlatões e vendilhões da fé enganando o povo analfabeto. Antivacinadores, discípulos do pior obscurantismo, usam até pacientes SEM SISTEMA IMUNOLÓGICO como exemplo do nada que suas mentiras representam.
A bandidagem mata.
A Ciência cura.
A decisão da Agência de Controle de Alimento e Medicamentos nos EUA dá um passo lógico, para ampliar a proteção da minoria que possui seu sistema imunológico comprometido. Eles podem ter alguma chance de sobrevivência com a 3a dose da vacina.
Não desistir jamais de salvar as pessoas, chega de falsos milagreiros associados a larápios oportunistas.